Você já imaginou fazer uma viagem pela Terra Santa sem sair do Brasil? Pois é exatamente essa experiência que Rodrigo Silva e Aline, do Israel com Aline, compartilham ao visitar o Museu de Arqueologia Bíblica (MAB). Nesse tour especial, eles exploram um pedacinho de Israel no Brasil, trazendo histórias e curiosidades sobre as plantas e paisagens que remetem ao contexto bíblico.
Neste blog, vamos acompanhar essa jornada, entender o simbolismo de algumas árvores mencionadas na Bíblia e descobrir como a natureza nos conecta às histórias sagradas de forma única. Vamos lá?
O jardim de Israel
O MAB em São Paulo abriga um jardim muito especial, com plantas típicas do Oriente Médio que aparecem nas Escrituras Sagradas. Logo ao entrar, Rodrigo e Aline são recepcionados pelo canto dos pássaros e pela presença de tamareiras, oliveiras e amendoeiras, criando um ambiente que remete ao cenário natural de Israel. Mas qual a importância dessas árvores no contexto bíblico?
Para Aline, ver essas plantas em solo brasileiro é como uma viagem no tempo e no espaço. Afinal, essas mesmas espécies fazem parte do cotidiano de Israel, onde ela vive. E, para quem lê a Bíblia, saber como são essas árvores e o que elas representam enriquece ainda mais a compreensão das Escrituras.
A tamareira e o mel da Bíblia
Rodrigo e Aline se deparam com tamareiras, que carregam um significado especial na cultura bíblica. Quando a Bíblia menciona “mel”, muitas vezes ela se refere ao mel de tâmaras, não ao mel de abelhas como estamos acostumados no Brasil. Esse mel doce e espesso era uma fonte importante de energia e nutrientes no Oriente Médio antigo, e continua sendo consumido em Israel até hoje.
As tamareiras também simbolizam a abundância e fertilidade da Terra Prometida, especialmente na expressão “terra que mana leite e mel”. Aline explica que “leite” aqui geralmente significa leite de cabra, um recurso muito mais comum que o leite de vaca naquela região.
A amendoeira e a primavera em Israel
Outra árvore simbólica do jardim é a amendoeira, associada ao despertar da primavera em Israel. Aline conta que, em Jerusalém, a primavera começa quando as flores brancas da amendoeira aparecem, mudando completamente a paisagem. No contexto bíblico, a amendoeira simboliza a vigilância e o cumprimento das promessas de Deus. O profeta Jeremias, por exemplo, teve uma visão de um ramo de amendoeira como sinal de que Deus estava prestes a cumprir Suas palavras.
No Brasil, o ipê cumpre um papel parecido com o da amendoeira em Israel, sendo o “anúncio” visual da primavera. Esse paralelo ajuda a tornar a experiência do Museu da Bíblia ainda mais próxima e emocionante para os brasileiros.
A coroa de espinhos: realidade e simbolismo
Durante a visita, Rodrigo e Aline observam a Espina Crista, uma planta com espinhos longos e flexíveis que cresce nos arredores de Jerusalém. Muitos especialistas acreditam que foi com essa planta que a coroa de espinhos de Jesus foi feita, devido à sua maleabilidade e presença de espinhos duradouros.
Aline compartilha que é possível ver essa planta em Jerusalém, especialmente no Monte das Oliveiras, onde alguns artesãos locais ainda a transformam em coroas para fins simbólicos e turísticos. É um lembrete visual doloroso e poderoso do sofrimento de Cristo, reforçando a conexão entre a natureza e a narrativa bíblica.
Mas não para por aí. Assista ao tour completo pelo jardim de Israel clicando no vídeo abaixo.